“Um país se faz com homens e livros”.
Essa frase criada por ele demonstra a valorização que Lobato dava à leitura.
José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882, em Taubaté, no Vale do Paraíba. Estreou no mundo das Letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista.
Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, Lobato criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.

No Sítio do Picapau Amarelo, Peter Pan brinca com o Gato Félix, enquanto o Saci ensina truques a Chapeuzinho Vermelho no país das maravilhas de Alice. Mas Monteiro Lobato também fez questão de transmitir conhecimentos e ideias em livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática – aquela em que se aprende brincando.
Partiu para a Argentina, após se associar à Brasiliense e editar suas “Obras Completas”, com mais de dez mil páginas, em trinta volumes das séries adulta e infantil. Regressou de Buenos Aires em maio de 1947 para encontrar o país às voltas com situações conflituosas do governo Dutra. Indignado, escreveu “Zé Brasil”.


Monteiro Lobato morreu aos 66 anos de idade, deixando uma imensa obra para crianças, jovens e adultos e o exemplo de quem passou a existência sob a marca do inconformismo.
Fonte: www.lobato.com.br
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