quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Por gentileza...

A rotina, o stress, e a correria diária fizeram com que as pessoas deixassem de usar as “palavrinhas mágicas” que aprendem na infância: “bom dia”, “por favor” e “obrigado”, mas ser gentil não é só isso, é ter generosidade, ser solidário, transformar o ambiente em que se vive, torná-lo mais agradável para si e para os outros.
Podemos ter atos de gentileza em casa, no trabalho, na rua ou no trânsito. “Gentileza é quando uma pessoa é sensível as necessidades das outras, respeita, procura ajudar da melhor maneira possível” é o que pensa a estudante universitária Bárbara Gioseffi, mas ela reclama que infelizmente está faltando gentileza nas relações.
Mente e corpo agradecem, porque atos de gentileza melhoram a saúde das pessoas, tanto de quem recebe quanto de quem pratica o ato. Mas a gentileza não está apenas na relação com o outro, ela também está nos cuidados pessoais com minha saúde, tendo uma boa alimentação, evitando o estresse, é a chamada autogentileza.
Para o jornalista Ricardo Miranda gentileza sempre é bem vinda, mas ele lamenta que o mundo está escasso de gentileza, e afirma que “gentileza tem haver com educação e cultura, porém, as relações estão se tornando mais formais e secas. A cultura do brasileiro, por exemplo, é gentil, mas lamentavelmente isso está se perdendo”.
Gentileza tornou-se o pseudônimo de José Datrino, que ficou conhecido como Profeta Gentileza. Em 1961 ele passou a andar por cidades fluminenses espalhando atos de gentileza. Na década de 80 no Rio de Janeiro, o Profeta Gentileza pintou em 56 pilastras do Viaduto do Caju, perto da Rodoviária Novo Rio, inscrições em verde e amarelo denunciando as coisas e atos que considerava como errados e ao mesmo tempo espalhava uma mensagem de otimismo e esperança a quem passasse pelo local.
Não é necessário sair pintando o “sete” por ai, fazer da gentileza um hábito diário contribui para um mundo mais gentil, e como escreveu o Profeta “Gentileza gera Gentileza”.

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