quarta-feira, 25 de maio de 2011

Convergência Midiática no Radiojornalismo

Primeiro... O Rádio

Com o surgimento do Rádio a comunicação  mudou a narrativa escrita para a narrativa oral, e do campo visual para o auditivo. Anos depois com a chegada da televisão decretou-se o fim do Rádio, que seria por ela copiado, superado e ao final sucumbido. Mas apocaliptcos à parte não foi isso o que aconteceu. O Rádio se adaptou e se redefiniu à partir de um conjunto de condições impostas pela TV. Hoje com a disseminação do digital a profecia da morte do Rádio voltou a tona incorporando também a televisão que eu tese seria superados pela Internet.
O rádio possuia o monopólio do imediatismo, ou seja, da instantaneidade, simultaneidade e proximidade que foi assimilada e potencializada pela internet.
Mesmo assim em muitos mercados a porcentagem de penetração do rádio oscila entre 75% e 90% da população acima de 12 anos. Porém um fenômeno assusta: As emissoras aumentam, mas o público do rádioinformativo envelhece: 50% dos ouvintes do formato "All News" é composto por adultos acima de 55 anos. Os jovens escutam rádio, mas se informam através da Internet.
Esses talvez sejam os dois grandes desafios a serem enfrentados pelos jornalistas atuantes e recém formados: o incremento da concorrência e o envelhecimento da audiência. Porém nem tudo é pessimismo 81% das pessoas consultadas priorizam a qualidade da informação em detrimento da fonte ou da plataforma através da qual ela é recebida, e um dado fundamental deste estudo é que o público jovem prefere, enquanto navega pela Internet, consumir outro meio de comunicação paralelamente: rádio ou televisão.

Depois de um breve momento de história podemos partir para o assunto em questão:

A Convergência Midiática no Radiojornalismo

Convergência Midiática designa uma tendência que os meios de comunicação estão aderindo para se adaptar ao momento atual imposto pelos avanços tecnológicos.
O Rádio ganhou maiores proporções com a Internet, seu alcance passou a ser mundial com as webrádios. A convergência midiática possibilitou à qualquer usuário colocar suas produções radiofônicas na rede, sem precisar de uma concessão do Ministério das Comunicações. Porém ainda hoje muitos webradialistas sonham em ultrapassar as barreiras da web e se lançar no mundo real, com concessão e tudo de papel passado.
Segundo a pesquisa Ibope ConectMídia de 2009, o aparelho de televisão, o telefone celular e o computador com acesso à Internet, seguidos do Rádio, são os itens mais importantes para o brasileiro. Mas devido à convergência, hoje é possível consumir rádio em todos estes dispositivos.

No site ConectMídia encontramos entrevistas a cerca dos mais variados temas relacionados à convergência das mídias. É possível ler uma revista interativa sobre a Conexão dos Mídias, e ver também em formato revista interativa o resultado das pesquisas sobre o Consumidor Convergente.

Leituras Indicadas:

Autor: Debora Cristina Lopez
Ano: 2010
Sinopse: O livro, que traz um estudo sobre a relação entre rádio e convergência e busca apontar perspectivas para a configuração do meio

Título: O Rádio sem onda
Autor: Marcelo Kischinevsky
Ano: 2007
Sinopse: Síntese da trajetória do rádio nas últimas décadas e possibilidades que se delineiam para seu futuro.

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